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Academia Nacional de Cibersegurança é uma instituição importante para afirmação da soberania digital

Academia Nacional de Cibersegurança é uma instituição importante para afirmação da soberania digital

O Chefe de Estado Angolano, Sua Excia. João Manuel Gonçalves Lourenço, apresentou, dia 15 de Outubro do corrente o Estado da Nação, na tradicional cerimónia que marca a abertura do Ano Parlamentar.

No tocante às Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação, o Titular do Poder Executivo afirmou que no mundo de hoje, as infra-estruturas neste sector ganham cada vez mais importância, destacando as reformas introduzidas ao longo dos últimos anos, sendo de destacar o Livro Branco das TIC e os vários instrumentos necessários à adopção de medidas de política e orientações estratégicas que permitiram a evolução do estágio de reforma para o estágio de desenvolvimento e deste para o estágio de liderança, melhorando o nosso posicionamento no continente e aumentando os níveis e diversificação dos serviços digitais prestados.

“Para isso, contribuíram bastante a liberalização do mercado e a simplificação do modelo de licenciamento e acesso ao mercado, deixando de existir o monopólio do Estado na prestação de serviços. O país conta hoje com mais de 100 entidades detentoras de licenças multisserviços, que permite a prestação de qualquer tipo de serviço, excepto o serviço móvel.”

“A par disso, no plano das infra-estruturas e inclusão digital, foram desenvolvidas várias iniciativas para democratizar o acesso à informação e ao conhecimento, garantindo que a tecnologia seja um motor de inclusão social e económica.”

“Em 2002, o país tinha cerca de 140 mil subscritores da rede móvel, número que cresceu para 9,3 milhões em 2010. Com referência ao primeiro semestre do corrente ano, o nosso país tem 26 275 023 subscrições de rede de telefonia móvel, 10 501 761 subscrições de internet fixa e móvel e 1 888 477 subscrições de TV por assinatura. Angola tem hoje mais de 20 mil km de fibra óptica, ligação via fibra óptica terrestre com a República Democrática do Congo, com a República da Zâmbia e a República da Namíbia, ligações por cabo submarino com a República Federativa do Brasil e ligações aos principais cabos submarinos da costa ocidental africana.”

“Temos em operação um satélite de comunicações, o ANGOSAT 2, através do qual estamos a implementar, entre outros, o Projecto Conecta Angola, que leva comunicações às zonas recônditas do país, estando já em diferentes localidades de 13 províncias.”

“Um domínio como este, de avanços constantes, exige que continuemos a trabalhar para o contínuo desenvolvimento das infra-estruturas de telecomunicações e tecnologias de informação e comunicação, de modo que sejam cada vez mais robustas e resilientes, capazes de cobrir e servir o país.”

“Vamos de igual modo consolidar o Programa Espacial Nacional, com a criação da Agência Espacial, bem como criar a Academia Nacional de Cibersegurança, instituição importante para afirmação da nossa soberania digital, protecção de dados e para a criação de uma cultura nacional de segurança cibernética.”

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